
Setembro chegou trazendo a expectativa do início da primavera, mas até lá, muito ainda vai se ouvir falar sobre os desdobramentos de três grandes operações deflagradas simultaneamente, no fim do mês passado, contra a maior facção criminosa do Brasil, o PCC (Primeiro Comando da Capital).
Pela primeira vez, a Polícia Federal, a Receita Federal e o Ministério Público de São Paulo, em uma ação conjunta, alcançaram o andar de cima e estouraram o cofre da facção criminosa, que movimenta bilhões de reais por ano.
Esse dinheiro era lavado de forma escalonada: primeiro os criminosos adulteravam e comercializavam combustíveis; para isso, adquiriram e administraram mais de mil postos país afora. A receita proveniente desses ilícitos era depositada em fintechs e, na sequência, repassada a fundos de investimentos e imobiliários.
Parte desses fundos tinha sede na Faria Lima, considerada o coração do mercado financeiro brasileiro. As investigações revelaram que foram usados para blindar e ocultar dinheiro do crime.
Mas antes de chegar aos fundos, os recursos passavam pelas fintechs, como mostrou a Receita Federal.
Fonte: Receita Federal
Uma fintech, ou empresa de tecnologia financeira, é uma companhia que usa tecnologia para oferecer serviços financeiros de forma eficiente e acessível. Podem atuar em pagamentos, empréstimos, investimentos, seguros e gestão financeira.
O objetivo é simplificar processos, reduzir custos e melhorar a experiência do cliente, muitas vezes desafiando bancos tradicionais.
Na teoria, elas democratizaram serviços antes exclusivos dos bancos. Mas na prática, nos últimos anos, também se viram criadas para fins ilícitos, principalmente para lavagem de dinheiro.
Principais vulnerabilidades:
A relação entre Fintechs e Bets divide-se em duas partes:
A regulamentação do setor de apostas inclui também a Portaria SPA/MF 1.143/2024, específica para PLD-FTP. A combinação entre 566/25 e 1.143/2024 se tornou um divisor de águas:
O mercado ilegal só opera porque tenta burlar o rastreamento do dinheiro. Uma das ferramentas mais comuns são as “contas-bolsão”, em que a fintech figura como titular, mas a conta esconde diversas subcontas não identificadas pelo banco.
Outro ponto crítico é o uso de BaaS (Banking as a Service) por empresas de fachada. Já houve casos de CNPJs de perfumaria adquirindo BaaS para oferecer “meios de pagamento” ao mercado ilegal de apostas. O esquema só foi descoberto porque havia movimentações milionárias em horários improváveis, como madrugadas de sexta-feira e domingos à tarde.
Como mitigar: 6 medidas imediatas (para operadores e fintechs)
Para que conselhos e diretores entendam o impacto, é preciso traduzir PLD em métricas como:
Após a repercussão das operações contra o PCC, a Receita Federal publicou uma Instrução Normativa que equipara fintechs a bancos. Agora, estão obrigadas a apresentar informações financeiras de clientes, ampliando a capacidade de rastreamento de crimes tributários e lavagem de dinheiro.
Para operadores de apostas, a mensagem é clara: conheça seus fornecedores, fortaleça o compliance e invista em PLD. Caso contrário, todo esforço para manter uma boa imagem pode ser destruído pela associação a um parceiro errado.
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