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iGaming onboarding compliant: 6 checagens obrigatórias e como implementá-las com baixa fricção
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iGaming onboarding compliant: 6 checagens obrigatórias e como implementá-las com baixa fricção

28 DE OUTUBRO DE 2025

A regulamentação do mercado de apostas no Brasil, consolidada principalmente pela Lei nº 14.790/2023, inaugurou uma nova era para o setor.

Se por um lado ela traz segurança jurídica e abre um mercado gigantesco, por outro, impõe um desafio crítico para as operações: como implementar um processo de onboarding que cumpre rigorosamente o compliance sem criar uma barreira de fricção que derrube as taxas de conversão?

O equilíbrio entre a verificação de identidade robusta, exigida por lei, e uma experiência de usuário fluida é o fator que definirá os líderes do mercado.

As 6 checagens obrigatórias no onboarding para apostas online

A lei exige que toda operação realize uma série de verificações para validar a identidade e a elegibilidade de cada apostador. Realizar essas checagens manualmente é um processo lento, caro e sujeito a erros.

A seguir, detalhamos cada uma e como a automação se torna a única solução escalável.


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Entendendo cada verificação na prática

  1. Validação de CPF

Parece simples, mas exige muito mais que checar se o número existe. É preciso validar em tempo real se o CPF está ativo na Receita Federal, se não há registro de óbito, e se os dados cadastrais (nome completo, data de nascimento) batem com os registros oficiais.

Qualquer inconsistência aqui pode indicar fraude ou tentativa de uso de identidade falsa.

  1. Identificação de PEP

É onde a coisa complica. Além de verificar se o apostador é uma Pessoa Politicamente Exposta, a lei exige que você rastreie até o segundo grau de parentesco. Ou seja, se o pai, mãe, avô, avó, filho ou filha do apostador ocupa cargo político relevante, isso precisa ser identificado.

Manter essas bases atualizadas, considerando mudanças de governo e cargos públicos em âmbito federal, estadual e municipal, é um trabalho hercúleo.

  1. Consulta PLD-FT

Cruza o nome do apostador com listas restritivas nacionais e internacionais. Estamos falando de bases como OFAC (Office of Foreign Assets Control dos EUA), CSNU (Conselho de Segurança das Nações Unidas), listas do COAF (Conselho de Controle de Atividades Financeiras), e monitoramento de mídias negativas que possam associar a pessoa a atividades ilícitas. Uma única falha aqui pode resultar em multas que vão de centenas de milhares a milhões de reais.

  1. Vínculo com empresas de apostas

Exige que a operação identifique se o apostador, ou seus parentes próximos, tem participação societária ou vínculo empregatício com outras operadoras.

O objetivo é evitar conflitos de interesse óbvios: um funcionário de uma casa de apostas não pode apostar na própria plataforma ou em concorrentes. Isso demanda acesso a dados da Receita Federal, juntas comerciais e até registros de CLT.

  1. Vínculo com a SPA

É direto: reguladores, fiscais e qualquer pessoa que trabalhe para a Secretaria de Prêmios e Apostas não pode apostar. Ponto.

O acesso a informações privilegiadas torna qualquer aposta potencialmente suspeita. A checagem parece simples, mas exige integração com bases governamentais específicas.

  1. Vínculo ao esporte

É provavelmente a verificação mais complexa. A lei especifica oito modalidades (futebol, basquete, handebol, voleibol, tênis, MMA, xadrez e tênis de mesa - masculino e feminino), e você precisa identificar se o apostador ou seus parentes até segundo grau têm relação com atletas, árbitros, técnicos ou dirigentes dessas modalidades.

Prevenir match-fixing exige cruzamento de dados com CBF, confederações, federações estaduais e até entidades internacionais.

Implementação sem fricção: o fluxo ideal

A única forma de executar essas seis verificações complexas sem que o usuário abandone o cadastro é através de uma arquitetura de microsserviços e APIs que opere em paralelo.

Vamos traduzir isso para a prática.

Coleta de dados

O usuário preenche o cadastro básico (nome, CPF, data de nascimento) e envia uma foto do documento e uma selfie para prova de vida (biometria facial). Nada de formulários quilométricos. Quanto menos campos, melhor.

Processamento paralelo

Assim que os dados são submetidos, o sistema dispara simultaneamente as chamadas de API para cada uma das seis verificações. A extração de dados do documento (OCR) e a validação biométrica (Face Match) ocorrem ao mesmo tempo que as consultas às bases de dados, Receita Federal, listas PLD-FT, registros societários, dados da SPA, bases de vínculos esportivos. Tudo ao mesmo tempo. Tudo em segundos.

Decisão automatizada

Um motor de regras de compliance consolida os resultados. Se todas as checagens retornam "aprovado", o usuário é liberado para depositar e apostar imediatamente. Se há alguma inconsistência, o caso é direcionado para análise manual (fallback), mas sem travar o fluxo de outros usuários.

Essa abordagem assíncrona é transparente para o usuário. Ele não vê a complexidade técnica acontecendo nos bastidores. Tudo que ele percebe é um processo rápido e eficiente. E é exatamente isso que vai manter sua taxa de conversão alta.

Onboarding manual vs automatizado: o custo real

A automação não é apenas uma questão de experiência do usuário, mas de viabilidade financeira e operacional. Um processo manual, além de lento, é exponencialmente mais caro. Vamos aos números.

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A taxa de erro humano, que nos processos manuais varia entre 3% e 5%, cai para menos de 0,1% com automação, uma redução drástica que minimiza riscos de multas e não conformidade regulatória.

Vale ressaltar ainda que, quanto à escalabilidade, os processos manuais dependem diretamente de ação humana, o que limita o crescimento. Já a automação oferece capacidade praticamente infinita e instantânea, permitindo lidar com picos de demanda, como grandes eventos esportivos, sem gargalos ou perda de eficiência.

E o impacto na conversão é imediato. Processos manuais, lentos e sujeitos a erros, elevam a taxa de abandono. Com verificações instantâneas, a experiência do usuário melhora e a aprovação acontece em segundos, refletindo em mais FTDs (First Time Deposits), mais jogadores ativos e aumento direto na receita.

Próximos passos para a sua operação

Se sua operação ainda depende de processos manuais ou soluções parciais, a hora de agir é agora. O mercado não vai esperar.

O caminho para a conformidade eficiente passa por três etapas:

  1. Mapear seu fluxo atual: identifique exatamente onde estão os gargalos e pontos de fricção. Quanto tempo leva cada verificação? Onde os usuários abandonam? Qual é o custo real por cadastro aprovado? Sem diagnóstico preciso, qualquer solução será tiro no escuro.
  2. Fazer escolhas inteligentes: opte por uma solução que ofereça um conjunto completo de APIs para todas as seis checagens obrigatórias, com orquestração inteligente e processamento paralelo. Não adianta ter cinco fornecedores diferentes que você precisa integrar e gerenciar manualmente. A solução ideal é aquela que já vem integrada, testada e pronta para escalar.
  3. Priorizar a experiência do usuário: a solução escolhida deve ser invisível para o usuário. Ele não deve perceber a complexidade técnica acontecendo nos bastidores. Se o processo ainda parece burocrático ou lento para o usuário final, você não resolveu o problema, somente o digitalizou.

Compliance como vantagem, não como gargalo

A regulamentação não deve ser vista como um fardo, mas como uma oportunidade. O mercado brasileiro de iGaming está apenas começando, e as operações que implementarem onboarding automatizado, rápido e seguro sairão na frente.

Pense assim: enquanto seus concorrentes travam usuários por até 5 minutos em verificações manuais, você aprova cadastros em menos de 30 segundos.

Enquanto eles enfrentam custos operacionais altos e processos lentos, você reduz despesas e economiza milhares por mês com automação via API.

Enquanto eles lidam com erros humanos entre 3% e 5%, você opera com precisão superior a 99,9%, eliminando riscos de não conformidade e multas.

E enquanto eles perdem conversões por fricção no onboarding, você transforma a experiência do usuário em vantagem: aprovação instantânea, mais FTDs e mais receita.

A automação se tornou o único caminho para conciliar compliance rigoroso e crescimento exponencial no mercado de iGaming brasileiro. Os operadores que entenderem isso primeiro serão os que dominarão o mercado pelos próximos anos.

Nossos parceiros já estão à frente, colhendo os resultados da automação inteligente.

Quer alavancar sua operação? Agende um diagnóstico gratuito e veja, na prática, como a Legitimuz transforma a verificação na sua maior vantagem.

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