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Monitoramento inteligente de PLD no iGaming: porque vai além da obrigação legal
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Monitoramento inteligente de PLD no iGaming: porque vai além da obrigação legal

21 DE AGOSTO DE 2025

O monitoramento da movimentação dos usuários em plataformas de apostas vai além da questão legal e da regulamentação do setor. Ele reduz riscos de fraudes, lavagem de dinheiro e prejuízos para a operadora, como financeiros e reputacionais. Este último, em casos graves, pode ser irreversível.

Mas afinal, o que seria esse monitoramento inteligente? Apesar de a Inteligência Artificial estar em alta, ela ganha ainda mais peso quando alinhada à expertise humana.

Em termos práticos, analista e tecnologia formam a dupla ideal para monitorar atividades suspeitas. Uma pode funcionar sem a outra, mas juntas ampliam a eficácia e reduzem riscos em larga escala.

O monitoramento eficaz começa com a análise de dados em tempo real. Contra a criminalidade, agilidade é essencial: identificar comportamentos suspeitos de forma imediata ajuda a mapear possíveis lavadores de dinheiro.

Utilizar sistemas de inteligência que agregam informações de múltiplas fontes, como listas de sanções e bureaus de crédito, potencializa a identificação de riscos.

O registro adequado de evidências ajuda a reduzir riscos, inclusive os reputacionais, e a fortalecer a defesa da operadora em caso de questionamentos.

KYC não basta: KYE e KYP na rotina da operadora

Uma ferramenta necessária para monitorar atividades suspeitas é a verificação de dados do apostador. A validação de documentos (RG e CPF), endereço e informações bancárias é apenas o primeiro passo no KYC (Know Your Customer).

No entanto, um processo robusto de “Conheça seu Cliente” requer a análise de outras informações complementares.

Embora o KYC seja o mais conhecido da família “K”, sozinho pode representar riscos. É preciso atenção também ao:

  • KYE (Know Your Employee): Conheça seus funcionários
  • KYP (Know Your Partner): Conheça seus parceiros de negócios

O mercado de apostas de quota fixa envolve riscos diários, por isso conhecer todos os envolvidos na cadeia é uma necessidade contínua.

Pós-onboarding: comportamento, falso positivo e controles

Depois do KYC, o foco passa ao comportamento do apostador, inclusive suas ausências de ação na plataforma.

Ao primeiro sinal de alerta, a operadora não precisa excluir imediatamente o cliente. Monitorar pode ser mais eficaz: evita falsos positivos e permite elaborar relatórios mais consistentes para o COAF (Unidade de Inteligência Financeira).

Com base nessa análise, unindo inteligência humana e artificial, a operadora pode adotar controles como:

  • Limites de depósito e retirada
  • Registro sistemático de movimentações (evidence log)

Esse registro é fundamental. Caso um cliente esteja envolvido em suspeita de lavagem de dinheiro e não haja documentação, a operadora pode ser investigada por omissão ou falhas no sistema de monitoramento.

Auditorias e treinamento: eficácia, não discurso

As auditorias periódicas são indispensáveis para verificar se o monitoramento é realmente eficaz ou apenas um discurso para o regulador.

Por ser um mercado ainda novo no Brasil, a revisão contínua das práticas de conformidade é essencial para evitar brechas exploradas por fraudadores e lavadores de dinheiro.

Além disso, o treinamento de funcionários é uma obrigação legal e estratégica. A falta de capacitação pode levar a falhas graves: se um colaborador não identifica uma atividade suspeita, isso pode comprometer a imagem da operadora e gerar riscos regulatórios, como multas ou até suspensão das atividades.

Não se monitora sem conhecimento.

Quando comunicar ao COAF?

Diante de uma red flag em operação suspeita, surge a dúvida: reportar ou não ao COAF?

A resposta é: qualquer fraude relevante ou suspeita de lavagem de dinheiro pode e deve ser comunicada, desde que acompanhada de dados robustos e elementos consistentes para a análise técnica.

Esses dados só são captados no processo de monitoramento inteligente, reforçando sua importância para uma comunicação eficaz.

Afinal, o monitoramento inteligente de PLD no iGaming não deve ser visto como custo, mas como investimento estratégico.

Quem monitora de forma eficaz mitiga riscos, protege a reputação e fortalece a conformidade junto aos órgãos de controle.

Agende uma consultoria com a Legitimuz e fortaleça a defesa da sua operadora contra riscos de PLD.


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